Medrado iniciou a reunião da terça-feira (17/07) trazendo uma reflexão sobre conflitos. Devemos vivenciá-los ou não? Se por um lado temos os conceitos religiosos de buscar a paz, buscar um estado permanente de harmonia, evitando conflitos, como posso vivenciá-los? Para Freud, a exteriorização dos processos se configura uma forma de libertação – associação livre, fale. Melhoria espiritual significa resolução de problemas e situações pendentes. Os conflitos são necessários, eles vão desembaralhar o que se formou na caminhada. O medo do não enfrentamento não gera a proposta do crescimento evolutivo. Temos o medo do conflito, como um processo instintivo de sobrevivência, mas viver na omissão para que não tenhamos conflitos, não é saudável. Conflito é ajuste e não necessariamente brigas. O conflito guardado vai estourar através da somatização. Para reestruturamos o conceito de conflito, precisamos de autoconhecimento e habilidades sociais.