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11h55

Quase sempre insultos

Estamos vivendo um momento onde a senha das relações se baseia em insultos, por força da posição que as pessoas se encontram na régua ideológica política. Enquanto isso, não damos a devida atenção a, por exemplo, o que divulgou o Instituto  Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) em levantamento feito pela Síntese de Indicadores Sociais (SIS), onde revela que o Brasil atingiu níveis recordes de pessoas vivendo em condições de extrema pobreza, no ano passado, mais de 13 milhões de pessoas. O País tem mais miseráveis que a população inteira de diversos países, como a Bélgica e Portugal. O Banco Mundial afirma que no Brasil a renda per capita desses brasileiros é de 89 reais por mês, quando o mínimo sugerido deveria ser de 145 reais, para não estarem na extrema miséria.

André Simões, gerente do IBGE, afirma que: "A crise econômica puxou a pobreza. E para superar isso tem que haver políticas de combate à pobreza, medidas de estímulo ao mercado de trabalho, políticas distributivas para proteger as populações mais vulneráveis desses ciclos econômicas e estimular cada vez mais a educação". Infelizmente, no entanto, o que estamos vendo é uma polarização raivosa, que evita discussões efetivas da sociedade acerca dos reais problemas do Brasil. Vemos as redes sociais fervendo em questões ideológicas que só geram brigas, insultos de e para todos os lados, mas não dedica uma só linha a esta gente que bate em instituições como a Cidade da Luz atrás de uma cesta básica, de um pouco, talvez, quem sabe, até dos nossos desperdícios.

A nossa indiferença com os problemas que tropeçam em nós todos os dias, por força desta polarização ideológica, tem levado, a bem da verdade, a uma cegueira do nosso entorno tão grande que nem notícias como aqui dadas pelo BN, na última quinta, por exemplo, quando noticiou que o jovem Rodrigo Abreu Santos, de 23 anos, morreu  após ficar cinco dias internado no Hospital do Subúrbio depois de ter sido esfaqueado, em um bar localizado no bairro de Fazenda Coutos,  por homofobia. Isto em menos de um mês, quando um outro rapaz foi baleado 4 vezes, em Camaçari, após beijar o namorado em público. Sem falar do navio que aportou em Salvador, recomendando orações por ser a nossa cidade de crentes em espíritos e demônios. Onde a reação veemente diante de tais, digamos, feridas sociais? Talvez porque a nossa preocupação está muito voltada para as discussões e insultos ideológicos políticos. Lamentável.

 

* José Medrado é líder espírita, fundador da Cidade da Luz, palestrante espírita e mestre em Família pela UCSal. Também é apresentador de rádio.

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